O despertar através da dor
Entre minha casa e meu trabalho existem 15km. Cujo eles são "o meu consultório".
É no transito que me perco nos meus pensamentos, nas minhas reflexões. E hoje enchi meus olhos de lágrimas pensando em muitas coisas diferentes, mas no fundo todas iguais.
Um machucado dói. Saudade dói. Aflições em nossas mentes doem. Perder um familiar dói. Tomar determinadas decisões doem.
Hoje percebi que essa semana meu coração está doendo. E nos meus 15 km de reflexões percebi que minha dor de hoje se chama compaixão.
Me surpreendi comigo mesmo, pois nem eu sabia que tinha tamanha sensibilidade. Mas é isso. Estou sentindo um nó na garganta, uma vontade de chorar e um desânimo.
Desde o domingo, cada vez que ouço alguma coisa, ou vejo alguma imagem, me coloco no lugar de uma mãe que perdeu um filho.Simples. Meu filho tem 17 anos, ano que vem estará se deliciando na vida de universitário, com sede e com fome do novo, das descobertas... e fico em choque de pensar que uma fatalidade poderia interromper uma história nesta etapa em que todos os poros transpiram vivacidade.
Ontem, recebi uma noticia triste, de uma amiga jovem demais que perdeu seu pai em um acidente que até agora não entendi direito. E isso me deixou com outro nó na garganta.
Já vi várias pessoas falando que estão sentindo-se triste pelos últimos acontecimentos. E hoje, deparei que sou mais uma. Da mesma forma que vejo que existem pessoas que não veem, não enxergam, e não sentem nada. Mas creio que ainda não tenha chegado a hora do entendimento delas.
Em 15km fiz a leitura da minha dor. E como acredito em coisas estranhas, tirei minhas breves conclusões.
Diria que "O cara lá de cima" está nos mandando recados. Mas como não me sinto bem em falar em Deus, vou falar na Vida.
A vida está nos mandando recados, e os dias que se iniciam são novas oportunidades de acertar e de rever o que realmente é importante.
Os fatos, as histórias e as dores estão me levando a entender que a vida está nos sacudindo e abrindo nossos olhos para o que é essencial: AMOR.
Vamos amar mais nossos filhos, nossos irmãos. Nossos pais. Vamos tratar as pessoas que nos cercam de forma amorosa, sem julgamento e sem rancores bobos.
Vamos dar mais "bom dias" para as pessoas que cruzamos com indiferença.
Vamos nos sensibilizar e entender de uma vez por todas, que somos todos iguais, e que somos o que fazemos, e não o que temos. Entender que um abraço pode ser mais grandioso do que qualquer bem material. E o principal, vamos ser humildes a ponto de compreender que não somos donos do tempo, e a oportunidade que a vida nos dá hoje, amanhã pode não existir.
Enfim, um desabafo em um momento de hiper sensibilidade, que para muitos poderá ser utópico, mas para mim, neste momento, entendo como a minha verdade.
É no transito que me perco nos meus pensamentos, nas minhas reflexões. E hoje enchi meus olhos de lágrimas pensando em muitas coisas diferentes, mas no fundo todas iguais.
Um machucado dói. Saudade dói. Aflições em nossas mentes doem. Perder um familiar dói. Tomar determinadas decisões doem.
Hoje percebi que essa semana meu coração está doendo. E nos meus 15 km de reflexões percebi que minha dor de hoje se chama compaixão.
Me surpreendi comigo mesmo, pois nem eu sabia que tinha tamanha sensibilidade. Mas é isso. Estou sentindo um nó na garganta, uma vontade de chorar e um desânimo.
Desde o domingo, cada vez que ouço alguma coisa, ou vejo alguma imagem, me coloco no lugar de uma mãe que perdeu um filho.Simples. Meu filho tem 17 anos, ano que vem estará se deliciando na vida de universitário, com sede e com fome do novo, das descobertas... e fico em choque de pensar que uma fatalidade poderia interromper uma história nesta etapa em que todos os poros transpiram vivacidade.
Ontem, recebi uma noticia triste, de uma amiga jovem demais que perdeu seu pai em um acidente que até agora não entendi direito. E isso me deixou com outro nó na garganta.
Já vi várias pessoas falando que estão sentindo-se triste pelos últimos acontecimentos. E hoje, deparei que sou mais uma. Da mesma forma que vejo que existem pessoas que não veem, não enxergam, e não sentem nada. Mas creio que ainda não tenha chegado a hora do entendimento delas.
Em 15km fiz a leitura da minha dor. E como acredito em coisas estranhas, tirei minhas breves conclusões.
Diria que "O cara lá de cima" está nos mandando recados. Mas como não me sinto bem em falar em Deus, vou falar na Vida.
A vida está nos mandando recados, e os dias que se iniciam são novas oportunidades de acertar e de rever o que realmente é importante.
Os fatos, as histórias e as dores estão me levando a entender que a vida está nos sacudindo e abrindo nossos olhos para o que é essencial: AMOR.
Vamos amar mais nossos filhos, nossos irmãos. Nossos pais. Vamos tratar as pessoas que nos cercam de forma amorosa, sem julgamento e sem rancores bobos.
Vamos dar mais "bom dias" para as pessoas que cruzamos com indiferença.
Vamos nos sensibilizar e entender de uma vez por todas, que somos todos iguais, e que somos o que fazemos, e não o que temos. Entender que um abraço pode ser mais grandioso do que qualquer bem material. E o principal, vamos ser humildes a ponto de compreender que não somos donos do tempo, e a oportunidade que a vida nos dá hoje, amanhã pode não existir.
Enfim, um desabafo em um momento de hiper sensibilidade, que para muitos poderá ser utópico, mas para mim, neste momento, entendo como a minha verdade.
Comentários
Postar um comentário